BERNARDO JACINTHO DA Veiga

Bernardo filho natural do Conselheiro Bernardo Jacintho da Veiga, presidente da provincia de Minas Gerais, reconheceu a paternidade oficialmente no dia 28.02.1831, 06 anos após o nascimento de Bernardo.
Bernardo nasceu no dia 15 de março de 1925, em Campanha-MG. O conselheiro Bernardo teve o filho quando contava com 21 anos de idade a mãe de Bernardo era índia e se chamava Maria Ephigenia de São José.
Bernardo foi educado pela família do Conselheiro Bernardo Jacintho da Veiga, sendo matriculado na Faculade de Direito de São Paulo em 1851 e se formado em 1855. Foi juiz municipal em Tamanduá (hoje Itapecerica-MG) em 14.03.1857 e juiz municipal em Caldas-MG em 15.06.1861 e reconduzido em 05.06.1865. Depois de deixaro cargo de juiz continua advogando em Caldas-MG.
Bernardo teve dois filhos com Maria José de São João: Iria e Luiz. Maria José trabalhava em sua casa em Caldas quando ele exercia a função de juiz municipal em Caldas-MG.
Bernardo não se casou. Reconheceu a paternidade de Iria dando-lhe educação de alto nivel.
Interessante é que o filho, da mesma forma que seu pai, também teve uma filha natural com uma índia e os dois reconheceram a paternidade.O padrinho de Bernardo foi o seu tio, irmão do conselheiro Bernardo Jacintho da Veiga, chamado Lourenço Xavier da Veiga.
Veja abaixo o inteiro teor do documento de reconhecimento da paternidade de Bernardo.
Bernardo Jacintho da Veiga, com o inteiro teor de um documento como ao diante se vê.
Teôr
Dom Pedro Por Graça De Deos Unanime Aclamação dos Povos Imperador Constitucional e Defensor
Perpértuo do Império do Brasil etecetera.
Faço saber a todos a quem o conhecimento desta e seu inteiro cumprimento por direito haja de pertencer que nesta Vila da Campanha da Princesa, comarco do Rio da Mortes, da província de Minas Gerais, perante o Doutor Francisco de Paula Cerqueira Leite Juiz de Fóra e Orfãos, com a alçada no civel e crime, por parte de Bernardo Jacintho da Veiga foi apresentada uma petição em que suplicava a confirmação de legitimação de Bernardo Xavier da Veiga a qual (por uma) Escritura que na mencionada dita petição oferecia mostrava haver prerfilhado, e reconhecido por filho seu que o era, e havendo o mesmo (Ministro proterido o seu despacho e que feitas as deligencias do estilo da processade) carta de legitimação, e tendo procedido as diligências, determinado como consta nos autos
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atribuições dada ao desembaraço do Paço em seu requerimento. Hei por bem em afirmar em conformidade a
dita Lei confirmar e dar toda força e vigor a prerfilhação requerida de Bernardo Xavier da Veiga para que como seu legitimo fosse possa perceber todas as fruições e vantagens concedidas pela Lei do Império aos que nascem de legal (concarcio ??? conssorcio), e ser de ora em diante, tido e havido como hum (por) legítimo filho de Bernardo Jacintho da Veiga e Barros. Sua majestade o Imperador Constitucional. O ( mando) pelo seu Doutor Juiz de Fóro da dita Vila. Pagou de Novos Direitos quinhentos e quarenta réis que ficaram carregados no respectivo livro, dada e provada nesta vila da Campanha da Princesa aos vinte e oito dias do mes de fevereiro de mil oitocentos e trinta e um. (Decimos da Independência e do Imperio.
Manoel de Oliveira Cordeiro escrivão de órfão a fiz escrever Francisco de Paulo Cerqueira Leite= e numero trinta e dono. Pagou oitenta reis de sello - Cordeiro = Nada mais continha o mesmo de declarava esse dito documento, com cujo inteiro teor fiz extrair a Presente Pública forma a pedido do Doutor Bernardo Jacintho da Veiga, a qual em tudo está conforme ao seu original a qual me reporto e dou fé. São Paulo, aos vinte três de novembro de mil oitocentos e cinquenta e cinco. Eu Joaquim José Gomes. Tabelião